quarta-feira, 28 de abril de 2010

O desafio de ser mãe e mulher

Ontem eu contei a vocês sobre a minha dificuldade de administrar o meu lado Mãe e o meu lado Mulher,mais mesmo com dificuldade resolvi que vou sim buscar pela minha satisfação pessoal,quero sim voltar a ter a minha "intimidade" com meu marido do mesmo jeito que era antes do nascimento da Bia,quero sim voltar a trabalhar(o que já esta em programação),e quero sim voltar a ter minha vaidade de volta.E quero ser tudo isso sem deixar de ser a melhor mãe que meus filhos possam ter!
Estava pesquisando no google sobre esse assunto e achei essa matéria, no Jornal da Orla que achei bem legal!

O desafio de ser mãe e mulher
Mirian Ribeiro

Ser mãe e mulher parecem condições óbvias, mas não é tão fácil como parece. Os filhos, principalmente quando pequenos, exigem atenção, requisitam quase todo o tempo, dão o trabalho básico que dá qualquer ser em formação: é preciso cuidar, acompanhar, educar, formar. Em meio a tudo isso, não se deve descuidar do companheiro e, para as que trabalham fora (uma boa parte), nem da vida profissional, até porque o mercado de trabalho não abre espaço para tantas compreensões domésticas.

Segundo a psicóloga Márcia Atik, talvez o maior desafio da mulher atual seja o de não misturar, ou melhor, saber separar os vários papéis que sagradamente lhes foram ofertados junto com a maravilha de ser mulher e mãe. "Incluindo aí seu papel secreto, individual que nunca deve ser decifrado, mantendo uma de suas portas fechadas para não expor a alma de uma maneira desvalorizada e vulgarizada, às vezes por ela mesma quando chama suas potencialidades de sobrecarga de papéis.”

Márcia lembra que a maternidade é uma das experiências mais emocionantes e completas para a mulher e que hoje os homens devem e querem assumir a sua parte na história da educação dos filhos, comportamento que vem trazendo benefícios inegáveis na família moderna.

"Essa cumplicidade é vital nas relações da família e na vida do casal.

Contudo, apesar disso, urge que homens e mulheres reservem um espaço nessa relação para cultivar os seres sexuais que são, mantendo além do vínculo familiar, importantíssimo diga-se, cuidar também da relação homem e mulher na sua individualidade, perpetuando a erotização do vínculo conjugal.”

Existem alguns aspectos que devem ser preservados até para estimular o desejo, como um pouco de mistério, segredo, sedução, pois a convivência íntima de um casal também é influenciada por esses sentimentos, diz a psicóloga.

"Em qualquer circunstância, esteja o casal envolvido amorosamente na família fundada por eles, desgastada pelo tédio, pelas obrigações rotina ou doença, a esperança é o resgate do namoro.”

Difícil? Nem tanto. "Basta que para isso não se esqueça do que ainda se é, mulher que tem nome próprio e não é apenas mãe, que chama seu homem pelo nome e não de pai. A falta de calor e sensualidade empobrece a relação. Em alguns casos, uma crise conjugal ou até mesmo uma insatisfação generalizada podem funcionar como um choque saudável, que reestrutura a mulher e chama a atenção para algo que está em ponto morto.”

Ela lembra que, mesmo após a maternidade, é possível retomar esse clima, "basta que se mantenha acesa a chama da mulher que se quer e se sonha ser e junto com ela tornar-se a melhor mãe do mundo".


**Eu aceitei esse desafio!

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